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7 de jan. de 2010

. Não posso deixar um troço qualquer morrer .

. Não posso deixar um troço qualquer morrer .

Normalmente eu tenho gana por escrever as coisas que me incomodam, 
mas dessa vez está sendo diferente. Acho que por conta de estar exausta com isso de amor, 
amar, deixar de amar, ser rejeitada. 
E aí as palavras não vêm tão fácil ou esquecem-se de vir como reclamações. 
As palavras estão vindo como silêncio. Paradoxal, mas é a pura verdade.
Me deparei numa situação que não sei para onde vai ou como ele mesmo me 
disse uma vez hoje está tudo meio "embaçado". Sei que algo bom está por vir, 
não dele, não em forma de romance, mas na minha vida, não só estou precisando e 
merecendo ares novos e bons, como creio que a hora é agora.
Ele mora em mim, não tem como, eu não vou lutar mais. 
E quem me conhece sabe que nesse ponto, onde abandono a luta, eu estou morta de cansada. 
Quem me conhece sabe que para eu levantar e desistir da batalha 
é porque não tenho mais saco de viver repetidas vezes o mesmo sofrimento.
Das outras vezes eu levantei e fui para a noitada,
enchi a cara de cerveja e vodka até o meu melhor amigo ser o vaso sanitário. 
Hoje não. Me basta ver Grey's Anatomy, chorar vendo os filmes românticos, 
torcer pelos bandidos quando querem assaltar um Cassino qualquer. 
Hoje eu estou me dando doses mais leves de amargura. 
Hoje eu estou tentando não sair tão ferida.
Meu telefone não toca com frequência, meu msn não pisca desenfreadamente, 
minha caixa de e-mails é vazia. Meu coração só bate em virtude daquela pessoa.
Mas hoje, só hoje, eu não ligaria de ser isso tudo se ao menos uma pessoa 
me amasse de verdade e me visse como "A PESSOA DA VIDA INTEIRA", e me concedesse o prazer 
de compartilhar a vida e finalmente me dêsse colo, por uma vida inteira ou por um instante apenas.


Obs:Não é porque não lutarei que não te amo mais, eu te amo e isso é FATO.